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Descubra como manter seu pet seguro durante as férias de julho

08 de Julho, 2025 Descubra como manter seu pet seguro durante as férias de julho

As férias de julho já chegaram e, com elas, muitas famílias já começam a se preparar para as viagens. Nesse momento, surgem as dúvidas sobre o que fazer com os pets - levar junto no passeio ou deixar em um hotel especializado?

Essa é uma escolha pessoal, porém, em qualquer caso, há medidas que você deve tomar e cuidados especiais para garantir o bem-estar do pet. Veja a seguir e decida como agir nessas férias de julho com o seu animalzinho:

Para quem vai deixar o pet em um hotel

A recomendação para quem opta por deixar o animal em um hotel é visitar o local antes de fechar a reserva, observando limpeza, organização, segurança e qualificação da equipe. "Os melhores espaços oferecem ambientes climatizados, áreas de lazer separadas por porte e comportamento, supervisão constante e profissionais treinados em comportamento animal", explica André Faim, empresário do setor pet e cofundador da rede Lobbo Hotels.

Ele alerta que, especialmente em julho, é comum encontrar hotéis cheios. Por isso, a reserva antecipada é fundamental. "Planejar com antecedência dá tempo para apresentar o pet ao ambiente e à equipe, o que reduz o estresse e melhora a adaptação", reforça.

Lembre-se de que os cuidados não se limitam à estrutura física do local. Avaliar a rotina de atividades, a alimentação, a presença de veterinário e os protocolos de segurança é indispensável. "O tutor deve perguntar sobre a socialização dos animais, como são feitas as interações, se há enriquecimento ambiental e acompanhamento em tempo real por câmeras", afirma Faim. A presença de profissionais treinados é outro critério decisivo.

Para animais mais sensíveis, como gatos ou cães idosos, é importante buscar locais que ofereçam espaços individuais e um manejo adaptado. "Cada pet tem um perfil. A personalização do atendimento evita situações de estresse e melhora a experiência", destaca.

Para quem vai levar o pet

Para os tutores que optam por levar o pet na viagem, seja na cabine ou no porão do avião, a recomendação é iniciar o processo de adaptação semanas antes. "Familiarizar o animal com a caixa de transporte, manter a vacinação em dia e consultar um veterinário sobre a possibilidade de uso de medicamentos calmantes são etapas essenciais", diz Faim.

Outro ponto de atenção é a nova Lei Joca, sancionada em março de 2024, que regulamenta o transporte aéreo de animais domésticos no Brasil. A legislação determina que as companhias aéreas ofereçam acomodações seguras e confortáveis para cães e gatos e obriga que a tripulação esteja treinada para lidar com emergências envolvendo animais. A medida tem o nome em homenagem ao golden retriever Joca, que morreu após erro no transporte de uma companhia aérea em 2024.

Além disso, cada companhia aérea possui suas próprias regras. Algumas limitam o número de animais por voo, enquanto outras têm restrições de peso e exigem laudos médicos. A antecedência no agendamento é crucial para garantir a vaga.

No caso de cães de grande porte, que viajam no compartimento de cargas, o empresário recomenda verificar se a área do porão é pressurizada e climatizada. "Nem todas as aeronaves oferecem essa condição. É preciso ter certeza de que o transporte será seguro, especialmente em voos longos", alerta.


Fonte: Terra

Imagem: Canva