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O que a ciência já descobriu sobre os efeitos para a saúde de ter um gato

10 de Julho, 2025 O que a ciência já descobriu sobre os efeitos para a saúde de ter um gato

Muito além dos memes, os gatos podem ser aliados da saúde. Veja como esses animais podem melhorar nossa qualidade de vida.

Coração tranquilo

Cientistas já notaram a associação entre a presença de gatos e a saúde cardiovascular. Um estudo da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, acompanhou mais de 4 mil pessoas por uma década e descobriu que quem tinha um gato também tinha redução de até 33% no risco de infarto.

O possível motivo? Uma das hipóteses é que o contato físico com os felinos, como acariciar o animal no colo, ajuda a reduzir a pressão arterial, diminuir a frequência cardíaca e aliviar a tensão acumulada, fatores diretamente ligados a doenças do coração.

Além disso, o simples ato de assistir a vídeos de gatos na internet, algo comum nas redes sociais, também faz bem para o humor. Um estudo da Universidade de Indiana mostrou que esse tipo de conteúdo melhora o estado emocional e ajuda a lidar com tarefas difíceis posteriormente – cuidado só para não exagerar no tempo de tela.

Conexões afetivas e emocionais

Os gatos também podem exercer papel na regulação emocional e no suporte a pessoas com transtornos mentais ou de desenvolvimento. Um estudo publicado no Frontiers in Veterinary Science revelou que crianças com autismo que convivem com gatos mostram melhoras no comportamento, na empatia e nas interações sociais. Segundo os pesquisadores, os felinos oferecem uma ligação afetiva, e isso tem efeitos calmantes.

Esse acolhimento silencioso também se reflete nos adultos. Uma pesquisa da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, analisou como diversos animais de estimação, incluindo gatos, ajudam pessoas com transtornos mentais a lidar com emoções difíceis. Os participantes relataram que os pets forneciam suporte incondicional e sem julgamento, algo muitas vezes ausente nas relações humanas.

Proteção desde cedo

Os gatos podem provocar reações alérgicas, mas, por outro lado, também há evidências de que podem ter papel protetor na prevenção de asma e reações alérgicas. A ideia por trás disso é que a exposição ao felino permitiria modificar nosso sistema imunológico, tornando menos provável que as reações alérgicas ocorram.

Mas atenção aos cuidados

Os gatos também podem transmitir doenças. Eles são hospedeiros, por exemplo, da toxoplasmose. O parasita pode estar presente nas fezes dos felinos. Entre os gatos domésticos, isso é menos comum: o risco de o parasita ser transmitido é maior entre os gatos selvagens, que caçam para se alimentar.


Fonte: Uol

Imagem: Canva