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A velhice chega para todos, né? E os nossos pets, infelizmente, não escapam dela. 

Porém, embora com o aumento da idade venham problemas como a surdez, muito comum em cães idosos, por exemplo, que podem ter essa limitação desde filhotes e o quadro se entender até a vida adulta.

Independente de qual seja o caso, cuidar de um bichinho com deficiência auditiva pode ser um processo difícil e delicado. Esses animais precisam de maior atenção e cuidados. 

Por isso, hoje a gente trouxe dicas para donos (as) de pets lidarem com essa dificuldade dos seus peludos. Vamos lá!

Quando o cão começa a latir menos, não atende quando é chamado e até se assusta com o toque dos seus humanos, são sinais de que o bichinho pode estar perdendo a audição.

A surdez nos cães é um processo silencioso e gradativo, o que dificulta o diagnóstico precoce. O mais comum é que os donos notem a limitação quando ela já está em um grau mais elevado e afeta a rotina do animal. 

Então observe o seu pet, esteja atento a mudanças de comportamento dele como dificuldade em atender quando você o chama, maior irritabilidade e a diminuição dos latidos. 

A qualquer sinal de irregularidade, marque a ida ao veterinário para averiguar a situação por completo.

Os principais fatores que podem fazer com que os cachorros desenvolvam esse problema são: herança genética e doenças recorrentes que podem ser otites, infecções virais causadas por fungos, bactérias e até cinomose.

Mas, isso pode ocorrer também devido à idade avançada do animal ou algum acidente que ele possa ter sofrido. É algo muito individualizado.

Sim, alguns antibióticos podem ser prejudiciais aos cães se ingeridos em doses elevadas, já que podem danificar a estrutura dos ouvidinhos deles. Além disso, acidentes como AVC acometem o cérebro e o sistema nervoso, podendo causar lesões auditivas.

Na condição em que o animal já nasce surdo podemos citar algumas raças como: Dálmata, Boston Terrier, Collie, Bull Terrier e animais que nascem com heterocromia (um olho de cada cor).

Preste atenção no seu comportamento como foi mencionado anteriormente. Além disso, fazer testes com o filhote em uma clínica veterinária após ele completar 25 dias de vida, é uma ótima opção. 

Se você quiser testar em casa, compre um apito e esteja distraindo o pet, junto a isso peça para alguém (a uma certa distância) usar o apito e observe a reação do pet. 

O melhor de se esperar é ele ir procurar o local de onde vem o barulho, mas caso isso não aconteça e o pet fique olhando para você normalmente, pode ser um indicativo de algum problema auditivo.

Devido ao fato desses animais não ouvirem, eles podem se acostumar com gestos e imagens. 

Então, pegar a ração e encher o pote de comida na frente do pet, por exemplo, pode ser um hábito legal a se fazer, pois, quando for pegar o pote novamente e ele ver você fazendo isso, vai associar a hora de comer.

Outra opção legal são aqueles lasers noturnos em forma de caneta. Com eles você pode conduzir a atenção do pet pelo estímulo da luz no chão, parede e inventar brincadeiras para ele.

Sabemos que não é fácil ter um pet com limitações auditivas e que demanda mais atenção. Porém, todos os animais merecem ter um lar e ser bem cuidados! 

Sigam essas dicas caso você tenha um cão surdo ou esteja em contato com algum.

Ele vai amar sua companhia e será o melhor amigo que alguém pode ter! 

Fonte: Assessoria Melim Pet com informações Canal do Pet

Imagem: Freepik