A campanha é importante para conscientizar sobre a doença que afeta principalmente pets idosos.
O Fevereiro Roxo foi criado especialmente para falar sobre o Alzheimer, lúpus e leucemia, doenças comuns em seres humanos. Para os bichinhos, a data chama a atenção para a saúde dos pets idosos e as doenças neurodegenerativas.
O que significa Fevereiro Roxo?
Embora pareça não ter nenhuma semelhança, o Fevereiro Roxo, tanto para humanos quanto para os pets, tem a mesma missão: conscientizar e ajudar na prevenção de doenças específicas.
Conscientizar tutores sobre o diagnóstico, tratamento e prevenção é igualmente importante, por isso, neste Fevereiro Roxo Pet trouxemos algumas dicas para que você consiga cuidar ainda melhor do seu pet idoso. Confira!
A Síndrome da Disfunção Cognitiva em pets
A Síndrome da Disfunção Cognitiva, mais conhecida como “Alzheimer” em pets, afeta principalmente a população de cães e gatos mais idosa, e em alguns casos, é possível notar seus sinais a partir dos seis anos de idade.
Assim como no Alzheimer em seres humanos, a disfunção cognitiva ocorre pelo envelhecimento dos neurônios e do funcionamento do cérebro, em geral. Estudos revelam que essa doença é causada pelo depósito de amiloide no cérebro, uma proteína tóxica que afeta a função cerebral. E quanto mais amiloide, mais a disfunção cognitiva tende a ser perceptível.
Por se tratar de uma doença que avança com o tempo, quanto antes o médico-veterinário for acionado, maiores são as chances do seu bichinho ter qualidade de vida. A seguir, veja os principais sinais de doenças neurodegenerativas em pets idosos:
- Mudanças bruscas de comportamento;
- Ansiedade/ inquietação;
- Desorientação: o pet fica confuso em ambientes familiares;
- Não reconhecer pessoas familiares;
- Vocalização excessiva, especialmente à noite;
- Esquecer comandos e treinamentos que seguiu a vida toda;
- Fazer as necessidades em locais inadequados;
- Aparição de novos medos e fobias;
- Intolerância a brincadeiras e atividades, em geral.
Importante destacar: é comum que os sinais sejam mais evidentes nos cachorros, mas é fundamental estarmos atentos aos gatos, que costumam ser mais silenciosos quando algo não vai bem.
Como prevenir doenças neurológicas em pets?
A princípio, não existe uma fórmula mágica nem nada que garanta que o seu pet não sofrerá com doenças neurológicas durante a velhice. Entretanto, o enriquecimento ambiental para cães e gatos, que pode ser resumido em oferecer atividades que o pet precisa para satisfazer seus instintos, é essencial para o bem-estar e na prevenção da disfunção cognitiva.
Um dos pilares do enriquecimento ambiental são os estímulos físicos e mentais, por meio de jogos, brinquedos ou brincadeiras que estimulam o sistema cognitivo dos pets.
Além disso, uma alimentação de qualidade desde o início da vida e check-ups regulares com o médico-veterinário também são fundamentais para a prevenção de doenças neurodegenerativas.
Caso seu pet já apresente alguma das alterações citadas, o ideal é consultar o médico-veterinário de sua confiança o mais rápido possível, uma vez que o problema tende a evoluir gradativamente.
Como cuidar de um pet com disfunção cognitiva?
Além de muito amor e carinho, se o seu pet foi diagnosticado com disfunção cognitiva, alguns cuidados devem ser tomados no dia a dia. A seguir, veja algumas dicas que podem ajudar a diminuir o ritmo do desenvolvimento da doença:
- Ofereça uma alimentação de qualidade;
- Ofereça suplementos ricos em antioxidantes e ácidos graxos, com indicação de um profissional;
- Estimule o pet mentalmente todos os dias, com jogos, brincadeiras e brinquedos interativos;
- Mantenha uma boa rotina de atividades físicas;
- Interaja com o pet todos os dias.
Assim como nós humanos, tanto cães quanto gatos também estão passíveis de doenças neurodegenerativas sem cura. Portanto, levante a bandeira do Fevereiro Roxo Pet e compartilhe a campanha com seus amigos e familiares para ajudar na conscientização e prevenção do problema!
Fonte: Petlove
Imagem: Canva