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Fumaça também afeta cães e gatos; saiba como identificar problemas

04 de Setembro, 2024 Fumaça também afeta cães e gatos; saiba como identificar problemas

As queimadas na Amazônia e no Cerrado estão causando uma densa camada de fumaça que está se espalhando por diversas regiões do Brasil, incluindo o Sul. Esse cenário não afeta apenas a saúde humana, mas também a dos pets.

A especialista em oncologia veterinária, Bianca Correia, destaca que cães e gatos são especialmente vulneráveis à fumaça devido à sua sensibilidade olfativa. Enquanto os humanos possuem cerca de cinco milhões de células olfativas, gatos têm aproximadamente 200 milhões e algumas raças de cães podem ter até 300 milhões. Essa alta concentração torna os peludos mais suscetíveis aos efeitos da poluição do ar.

Para proteger seus pets durante esse período, é fundamental manter o ambiente onde eles vivem úmido. Caso não tenha um humidificador, Bianca recomenda usar um balde com água morna e adicionar gengibre, limão, camomila, eucalipto e Vick Vaporub para criar vapores que ajudem a aliviar a irritação respiratória.

Evite passeios longos com os animais e, para aqueles que vivem em apartamentos e precisam levar seus pets para fora, o ideal é realizar passeios breves e limitar a exposição ao ar livre. Animais com focinhos achatados, como pugs, lhasa apso, shih tzu, bulldogs e persas, são ainda mais sensíveis à fumaça e exigem cuidados especiais.

Sinais de que seu pet pode estar sofrendo com a fumaça incluem respiração ofegante, língua e gengiva roxas. Se observar esses sintomas, procure imediatamente uma clínica veterinária para garantir a saúde e o bem-estar do seu amigo de quatro patas.


Fonte: G1 e Amazonas Atual

Imagem: Canva