Os pets são seres naturalmente curiosos e adoram procurar novas aventuras, principalmente em áreas verdes. Porém com algumas dicas — e uma boa dose de paciência —, essa tarefa pode ser menos desgastante.
Cuidados básicos
Oferecer um ambiente livre de possíveis riscos ao pet é essencial, portanto, evitar plantas tóxicas deve ser prioridade na hora de elaborar o projeto. Quando a paisagista Camila Brito, por exemplo, pensou no espaço para os quatro cachorros da família, optou por espécies de folhas grandes, resistentes, não venenosas e sem espinhos, como filodendros, ciclantos, e clúsias.
Os arbustos, posicionados nas bordas do quintal, deixam o centro do gramado livre para Filomena, Rover, Francesca e Frederico correrem livres. A urina ainda é um dos principais desafios da manutenção. A grama esmeralda, que já estava na casa antes do novo projeto, talvez seja substituída por batatais ou são-carlos, opções mais resistentes.
Camila ainda aconselha: “Grama-amendoim é uma boa solução para jardins com cachorro. Ela facilita o pisoteio, é resistente e quase não queima com a urina. A chuva realiza a limpeza. Vale podá-la com frequência e mantê-la baixa, evitando, assim, que as fezes fiquem escondidas.”
De olho no temperamento
Na casa onde vivem os pets Picolé e Dove, a paisagista Claudia Diamant deu preferência a plantas tropicais que imprimem movimento ao local, que dispõe de áreas abertas onde os cães podem descansar e gastar energia.
“Crie um espaço dinâmico para o seu pet por meio das técnicas de enriquecimento ambiental, assim, ele ficará entretido com outras coisas em vez das plantas. Separe também uma área para deixar os acessórios do bicho e incentive-o a aproveitar o local com petiscos e carinho”, indica a consultora comportamental e adestradora Rita Vasconcelos.
Pouco espaço, muito verde
Para apartamentos, como o desenvolvido pela paisagista Drica Diogo, a sugestão é apostar em cachepôs para trazer mobilidade e dinamismo. Tapetes de fibras vinílicas dão conforto e são práticos na hora da lavagem.
Quem não quer abrir mão de espécies tóxicas, como azaleia, begônia, babosa, comigo-ninguém-pode, espada-de-são-jorge, costela-de-adão, jiboia e samambaia, pode colocá-las em lugares altos e inacessíveis aos peludos, estando alerta aos possíveis sinais de intoxicação, como vômito, incoordenação motora e salivação excessiva.
Fonte: Revista Casa e jardim
Imagem: Pexels