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Leishmaniose: saiba como a doença pode afetar os pets!

05 de Maio, 2022 Leishmaniose: saiba como a doença pode afetar os pets!

A leishmaniose é um problema de saúde pública no Brasil, por ser uma doença grave, podendo levar humanos e animais à morte.

Desta forma, é muito importante saber mais sobre essa enfermidade que necessita de tamanha atenção e cuidado.

Continue lendo para descobrir tudo sobre a doença!

O que é a Leishmaniose?

A doença é transmitida através da picada de mosquitos flebotomíneos contaminados por parasitas da Leishmania. Esses animais são conhecidos como "mosquito-palha", "cangalhinha", "birigui" ou "tatuquira", podem contaminar humanos, cães, gatos e outros animais, ou seja, cães, gatos e até humanos podem ser portadores da doença. 

O que deve ser combatido é o mosquito, não o gato ou o cão. Isso porque há pessoas que acreditam que os animais são os “culpados” pela propagação da doença. E não é assim.

Evitando a doença 

Para evitar a Leishmaniose deve-se adotar os mesmos cuidados contra o mosquito da dengue.

Só que diferente dele, que se reproduz em água parada, o mosquito transmissor da leishmaniose se reproduz em qualquer matéria orgânica, como folhas, galhos de árvores, fezes de animais, restos de madeira e lixos de um modo geral. 

Os quintais devem estar sempre limpos.

Prevenção em animais

Outra medida essencial de prevenção, é em relação aos pets. Para cães, há coleiras repelentes e/ou pipetas para aplicação. Elas afugentam o mosquito, evitando que ele pique o cão. Se não consegue picar o animal, a doença está combatida. Ah, não podemos esquecer da vacina.  

Os gatos também podem utilizar coleiras próprias para eles. Porém, é mais comum cães transmitirem a doença do que os gatos. 

Isso porque o cão solto na rua, favorece a proliferação da doença. Se os cães das ruas são controlados e os das casas vacinados, encoleirados e/ou com pipetas, isso diminui a incidência da leishmaniose. 

Sintomas e tratamento da doença

Há dois tipos mais recorrentes de leishmaniose: a Leishmaniose Tegumentar Americana e a Leishmaniose Visceral. 

Ambas demandam atenção, mas, por acometer diversos órgãos, a Leishmaniose Visceral acaba sendo mais grave aos dos portadores, sejam eles humanos, cães ou gatos.

Quando contaminados com a leishmaniose, cães e gatos podem apresentar: 

Apatia;

Descamação;

Eczema, principalmente no focinho e orelhas;

Úlceras rasas nas orelhas, cauda, articulações e no focinho;

Emagrecimento e caquexia;

Onicogrifose (aumento exagerado do tamanho das unhas);

Aumento de órgãos, principalmente linfonodos, baço e fígado;

Anemias;

Hiperqueratose em coxins e plano nasal;

Se você observar algum dos sintomas descritos acima em seu bichinho, não hesite em levá-lo ao veterinário para avaliação. Em caso de leishmaniose, se o animal não tiver atendimento médico veterinário rapidamente, ele pode vir a óbito.

Prevenção nos seres humanos

O uso de mosquiteiros, telas nos portões e janelas e uso de repelentes, especialmente em regiões com maior propagação, ajuda na prevenção da doença nos humanos. Pessoas que moram ou visitam regiões endêmicas e matas não podem deixar de proteger a pele. 

Por fim, vale mencionar que o mosquito vetor da leishmaniose é mais ativo em alguns períodos do dia: no amanhecer e no pôr-do-sol.

Fonte: Assessoria Melim Pet com informações do Alto Astral

Imagem: Veterinary photo created by Freepik